quinta-feira, 28 de julho de 2011

CP ANUNCIA INTERCIDADES PARA MAS DISPONIBILIZA AUTOMOTORAS PARA BEJA:


«A CP anuncia no seu site na internet que a linha do Alentejo já reabriu com ligações intercidades entre a capital do País e as cidades de Évora e Beja. No ar fica a ideia que a ligação Beja – Lisboa – Beja vai ser, totalmente, efectuada por comboios intercidades. No entanto a situação verificada e previamente anunciada estabelece que por o “trajecto entre Casa Branca e Beja não estar electrificado a CP optou por efectuar essa ligação em automotoras diesel modernizadas no que se refere, nomeadamente, aos níveis de conforto dos bancos e espaço entre estes, tomadas para computador e climatização”. Apesar de tudo, o site da transportadora informa os clientes que as ligações são feitas em comboios intercidades. A CP refere que “o serviço intercidades, através de 4 comboios diários por sentido, permite ligar Lisboa a Évora em 1h21 e Lisboa a Beja em 2h06”. »

Fonte: Rádio Pax

domingo, 24 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

ABERTURA LINHA DO ALENTEJO - VENDAS NOVAS. CÂMARA MUNICIPAL MANIFESTOU ALGUMAS PREOCUPAÇÕES À CP:

«Na sequência da apresentação por parte da CP-Comboios de Portugal de novos horários de comboios de passageiros para a linha do Alentejo, previstos entrar em vigor no próximo dia 24 de Julho, a Câmara Municipal de Vendas Novas (CMVN) não pode deixar de congratular-se com a retoma do serviço ferroviário na linha do Alentejo, quase 15 meses depois da suspensão do serviço, e que causou visíveis transtornos a todos os utentes desta linha.

Sobre os novos horários, a Câmara Municipal de Vendas Novas manifestou à CP a seguintes preocupações e sugestões:

1. A nova proposta de horários contempla apenas quatro comboios Intercidades em cada sentido, num total de oito composições diárias, o que em relação à proposta inicial, representa menos 2 ligações diárias (uma no sentido de Lisboa e outra no sentido de Évora/Beja), previstas para meio do dia. Esta situação causa um “intervalo” de 8 horas sem qualquer comboio durante o dia, dificultando a vida dos utentes que se deslocam para consultas, visitas e/ou actividades de curta duração. A CMVN sugeriu por isso que a CP reveja esta situação, nem que seja através da criação de um serviço não diário que abranja alguns dias da semana.

2. Os novos horários deixam de prever ligações directas Lisboa-Beja, causando o incómodo do transbordo em Casa Branca e acabam com o serviço regional que passa a ser servido apenas por duas composições Intercidades (uma de manhã e outra à tarde).

3. A CMVN fez ainda algumas sugestões especificamente sobre pequenos ajustes nos horários propostos que considera serem mais justos para a realidade da população vendasnovense.

Apesar de a CMVN reconhecer que a nova proposta teve em considerações algumas das preocupações manifestadas em tempo por esta instituição e por utilizadores do serviço ferroviário, verificamos haver nestes novos horários aspectos bastante negativos, em particular a supressão de comboios a meio do dia, a perda de ligações directas com Beja, a quase inexistência de serviço regional, situações que prejudicam os habituais utilizadores do serviço ferroviário e a captação de novos utentes.»


Fonte: Rostos On-line

quinta-feira, 21 de julho de 2011

BEJA CONTINUA A REIVINDICAR ELECTRIFICAÇÃO DO TROÇO RODOVIÁRIO:




Autarca afirma que troço Casa Branca-Beja é o que tem mais movimento



Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara Municipal de Beja defendeu, em declarações à agência Lusa, que a região deverá "continuar a reivindicar" a electrificação do troço ferroviário Casa-Branca- Beja pois só assim é possível voltar a ter comboios directos entre a cidade alentejana e Lisboa.

Afirma ainda que não se justifica que o troço Casa Branca-Beja não tenha sido o primeiro a ser electrificado visto ser o que tem mais movimento: "Devia ter sido o primeiro a se electrificado e não o de Bombel/Vidigal-Évora".

Depois de um ano fechada para obras de modernização, a circulação da linha do Alentejo é retomada no domingo com 8 ligações diárias em dias úteis entre Lisboa e Beja.

Como o troço Casa Branca-Beja não está electrificado, a CP acabou com as ligações diárias directas via Intercidades entre Lisboa e Beja, optando por passar a afectuar a viagem através do Intercidades entre Lisboa e Évora e com transbordo na Casa Branca.

Os passageiros que façam a ligação entre Lisboa e Beja viajam em Intercidades entre Lisboa e Casa Branca, onde farão transbordo para uma automotora diesel que fará o trajecto entre Beja e Casa Branca.

O autarca acrescenta que apesar do transbordo, o novo serviço "vai melhorar" relativamente ao número de ligações diárias, de horários, da duração das viagens e das composições das automotoras e das carruagens das locomotivas eléctricas.



Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 20 de julho de 2011

CIRCULAÇÃO NA LINHA DO ALENTEJO RETOMADA DOMINGO COM VIAGENS ENTRE LISBOA-ÉVORA E BEJA:





«A circulação ferroviária na Linha do Alentejo é retomada no próximo domingo com oito ligações diárias, em dias úteis, entre Lisboa, Évora e Beja, mas a viagem até esta cidade será indireta e com transbordo em Casa Branca.As obras de modernização e eletrificação feitas pela Rede Ferroviária Nacional (REFER) no troço Bombel/Vidigal-Évora vão permitir retomar a circulação na Linha do Alentejo "em condições de manifesta competitividade face à anterior oferta", disse hoje à Agência Lusa a diretora de comunicação da CP, Ana Maria Portela.

Segundo a responsável, entre Lisboa, Évora e Beja serão efetuadas oito ligações diárias nos dias úteis (quatro em cada sentido) e seis aos fins de semana e feriados (três em cada sentido). Já que toda a linha entre Lisboa e Évora está eletrificada, as viagens entre estas duas cidades serão efetuadas diretamente, via Intercidades e em locomotivas elétricas.

Nos comboios mais rápidos, a viagem entre Évora e a estação do Oriente em Lisboa, ponto de partida ou destino final de cada viagem, irá durar uma hora e 36 minutos, menos 28 minutos do que na anterior oferta.

Se considerarmos o trajeto entre Évora e a estação de Sete Rios, a primeira à chegada a Lisboa, cada viagem irá durar uma hora e 22 minutos, menos 42 minutos.

Dado que o troço entre Casa Branca e Beja não está eletrificado, porque ficou de fora das obras de eletrificação da Linha do Alentejo, a CP acabou com quatro ligações diárias diretas via Intercidades entre Lisboa e Beja e "optou" por passar a efetuar a viagem através do Intercidades entre Lisboa e Évora e com transbordo em Casa Branca.

Ou seja, os passageiros da ligação entre Lisboa e Beja viajarão em Intercidades entre Lisboa e Casa Branca, onde farão transbordo para uma automotora diesel que fará o trajeto entre Beja e Casa Branca.

Segundo Ana Portela, o serviço entre Beja e Casa Branca será feito através de "automotoras diesel modernizadas" e com conforto "equivalente" ao dos comboios Intercidades, ou seja, dispõem de bancos confortáveis, de mais espaço entre os bancos, tomadas para ligar computadores e climatização.

Apesar de parte da viagem ser em automotora diesel e do transbordo em Casa Branca, a viagem entre Beja e a estação do Oriente, em Lisboa, irá durar menos "quatro ou cinco minutos" do que a oferta anterior.

Através do novo modelo, "a CP apresenta claras vantagens face à oferta de transporte rodoviário coletivo" da Rede Nacional de Expressos, aos níveis do conforto oferecido e da duração das viagens entre Lisboa e as cidades de Évora e Beja, frisou.

A ligação da CP entre Lisboa e Beja, apesar de indireta, durará "menos 19 minutos" do que a ligação rodoviária e a ligação entre Lisboa e Évora será "igual" à da rodoviária ou, em alguns casos, durará menos 10 a 15 minutos, explicou.

No novo modelo, a CP "teve em consideração" as "necessidades dos clientes de mobilidade regional" no trajeto entre Beja e Casa Branca, no qual "se regista uma procura diária de características pendulares", explicou.

Deste modo, precisou, em dias úteis serão realizadas nove circulações, cinco no sentido Casa Branca-Beja e quatro no sentido Beja-Casa Branca, e duas ligações entre Vila Nova de Baronia e Beja, uma em cada sentido.

O fim das ligações diretas via intercidades entre Beja e Lisboa já motivou duas manifestações e uma petição em Beja.

Segundo Ana Portela, a nova oferta "responde perfeitamente" e de "um modo muito mais sustentável", económica e ambientalmente, à procura para Beja e "permite uma flexibilidade de serviço que gera a possibilidade de nove ligações diárias".

Por outro lado, "não seria uma boa decisão de gestão", para assegurar ligação direta entre Lisboa e Beja, "fazer circular, sob troço eletrificado, uma locomotiva diesel, prejudicando o restante tráfego e multiplicando os custos da Linha do Alentejo e duplicando o custo de operação" no troço Lisboa-Casa Branca.»


Fonte: Sic Notícias

QUATRO INTERCIDADES POR DIA ENTRE LISBOA E ÉVORA EM MENOS DE UMA HORA E MEIA:




«A CP lança no domingo uma nova oferta de Lisboa para Évora com quatro Intercidades diários em cada sentido (dois de manhã e dois à tarde) que vão demorar apenas uma hora e 21 minutos entre Sete Rios e aquela cidade alentejana.

Até Maio de 2010, quando a linha do Alentejo encerrou para obras, o mesmo percurso era feito em uma hora e 50 minutos. Esta redução do tempo de viagem só é possível porque a via férrea - que esteve encerrada um ano e três meses para obras entre Bombel e Évora - permite agora velocidades de chegam aos 200 quilómetros por hora. A linha sofreu um investimento de 48,4 milhões de euros e está agora electrificada, tem carris, travessas e balastro novos e foi dotada de modernos sistemas de sinalização e telecomunicações.

Mas o troço entre Casa Branca e Beja ficou à margem desta modernização, não podendo aí circular comboios eléctricos. A CP decidiu, por isso, não ressuscitar os Intercidades para Beja (havia dois por dia em cada sentido até Maio do ano passado) e organizar um serviço de ligação aos comboios de Évora com transbordo em Casa Branca. Este serviço será assegurado por automotoras a diesel remodeladas para o efeito. Contam com assentos mais confortáveis, maior espaço entre os bancos, tomadas para computador, ar climatizado e têm reserva de lugar, podendo os bilhetes ser comprados na Internet.

Este mesmo material vai também assegurar o serviço regional entre Casa Branca e Beja, composta por cinco ligações diárias e mais uma circulação de ida e volta entre Beja e Vila Nova da Baronia. Não serão retomadas as ligações directas entre Évora e Beja.

Apesar da ruptura na estação de Casa Branca, os passageiros de Beja para Lisboa farão agora a viagem até Sete Rios em duas horas e cinco minutos, menos dez minutos do que nos antigos Intercidades. Estes novos tempos de viagem para o Alentejo colocam a CP numa posição bastante competitiva face ao autocarro. De Lisboa para Évora a Rede de Expressos demora entre uma hora e meia a uma hora e 45 minutos, e para Beja os seus autocarros demoram entre duas horas e 45 minutos a três horas.

Os Intercidades para Évora serão compostos por locomotivas 5600 (aptas a circular a 200 km/h) e três carruagens, mas não terão serviço de bar. Partem do Oriente e terão paragem em Entrecampos, Sete Rios, Pragal, Pinhal Novo, Vendas Novas e Casa Branca, havendo um em cada sentido que terá paragem em mais estações para assegurar algum serviço regional (demorando mais dez minutos na viagem).

Este serviço devia ter sido inaugurado em Maio, mas a Rede Ferroviária Nacional atrasou-se três meses com as obras de modernização da linha. Já em 2006 esta linha tinha sido encerrada para obras por nove meses (com novo atraso). Após a reabertura, a CP inaugurou um serviço Intercidades para Évora e Beja. Esta oferta revelou-se um fracasso, sendo a menos rentável da CP, situação que poderá agora mudar devido ao corte de quase meia hora no tempo de percurso.
»

Fonte: Jornal Público, 19 de Julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

NENHUM DOCUMENTO CONFIRMA ENCERRAMENTO DA LINHA FERROVIÁRIA, DIZ PULIDO VALENTE:



«Jorge Pulido Valente reuniu-se ontem com o Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-ministro, Carlos Moedas. Em cima da mesa estiveram diversas questões entre elas a extinção das ligações ferroviárias entre Beja e Lisboa. Segundo notícias vindas a público o anterior Governo teria acordado com a troika a eliminação do troço entre Casa Branca e Ourique. O presidente da Câmara de Beja diz que as informações são “totalmente falsas”. Pulido Valente acrescenta que “não existe nenhum documento que confirme esta notícia”. O autarca sublinha que os comboios recomeçam o seu serviço no dia 24 de Julho. A Câmara está neste momento a aguardar que sejam enviados os horários para verificar as alterações introduzidas. De acordo com Pulido Valente, Carlos Moedas considera que a região deve estar atenta pois existe um défice muito grande de exploração da ferrovia mas existe uma componente de serviço público que deve ser mantida.»

Fonte: Rádio Pax

sexta-feira, 15 de julho de 2011




CIMBAL e AMBAAL: TOMADA DE POSIÇÃO PELA DEFESA DOS COMBOIOS EM BEJA



«O Conselho Executivo da CIMBAL e o Conselho Directivo da AMBAAL decidiram, em reunião, tomar posição pela defesa dos comboios em Beja. Acessibilidades rodoviárias e o novo mapa judiciário também estiveram em cima da mesa.

“O Conselho Executivo da CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo e o Conselho Directivo da AMBAAL – Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral decidiram, em reunião, na passada segunda-feira, manifestar o seu apoio à tomada de posição da Assembleia Municipal de Beja e solidarizar-se com a mesma, com vista à congregação de esforços, no sentido de evitar o encerramento definitivo da linha que serve o Baixo Alentejo e territórios contíguos”, de acordo com Jorge Pulido Valente. O presidente dos conselhos Executivo da CIMBAL e Directivo da AMBAAL adiantou também que “foi criado um grupo de trabalho, para avançar com medidas concretas junto dos órgãos competentes, no que diz respeito às acessibilidades rodoviárias”.

“Na reunião da passada segunda-feira, os conselhos Executivo da CIMBAL e o Directivo da AMBAAL receberam a Ordem dos Advogados, na pessoa do Bastonário Marinho Pinto, e em cima da mesa esteve o novo mapa judiciário”, as declarações são também de Jorge Pulido Valente. Prosseguiu referindo que “a ideia é discutir o novo mapa e encontrar uma posição comum, recolhendo elementos junto dos municípios, para uma posterior avaliação em conjunto com a Ordem dos Advogados e eventual tomada de posição em sede de Assembleia Intermunicipal da CIMBAL”.»


Ana Elias de Freitas

Fonte: Rádio Voz da Planície

quarta-feira, 13 de julho de 2011




GRUPO DE TRABALHO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE BEJA AGENDA DESLOCAÇÃO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA:




"O Grupo de Trabalho, criado no âmbito da Assembleia Municipal de Beja, para acompanhar as questões relacionadas com as ligações ferroviárias a Beja, vai à Assembleia da República no próximo dia 26.

O Grupo de Trabalho, criado no âmbito da Assembleia Municipal de Beja, para acompanhar as questões relacionadas com as ligações ferroviária à cidade Pax-Júlia, reuniu ontem à tarde. No final ficou decidido marcar presença na Assembleia da República no próximo dia 26, altura em que vai decorrer, por iniciativa do partido Ecologista “Os Verdes” uma audição parlamentar sobre transportes ferroviários.

Bernardo Loff, presidente da Assembleia Municipal de Beja, afirmou que nesse dia o movimento vai ainda tentar ser recebido pela presidente da Assembleia da República, grupos parlamentares e Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas.

O grupo de trabalho volta a reunir na próxima segunda-feira a partir das 18.00 horas."

Inês Patola

Fonte: Rádio voz da Planície

sexta-feira, 8 de julho de 2011

MUNICÍPIOS DEVERÃO JUNTAR-SE AO MOVIMENTO DE CIDADÃOS:



"As Câmaras do Baixo Alentejo individualmente, a par da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e da Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (AMBAAL) deverão juntar-se ao Movimento de Cidadãos criado em defesa das ligações ferroviárias a Beja.
O anterior Governo propôs à troika o encerramento de 794 quilómetros de vias-férreas, incluindo a ligação Casa Branca -Ourique numa extensão de 116 quilómetros, o que deixaria Beja sem comboios.
A Câmara de Beja voltou a defender ontem a união de todas as “forças vivas” da região na “defesa intransigente” dos serviços ferroviários. Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara de Beja, exige a manutenção das ligações directas a Lisboa e a electrificação da Linha Ferroviária do Alentejo até Beja.
Miguel Ramalho “subscreve” estas exigências. O vereador da CDU considera que seria importante saber se os partidos que assinaram o acordo com a troika (PS, PSD e CDS) tinham conhecimento do encerramento da ligação entre Casa Branca e Ourique.
O futuro das ligações ferroviárias a Beja foi uma das matérias em discussão ontem na reunião da Câmara de Beja
."

Fonte: Radio Pax

terça-feira, 5 de julho de 2011

CARLOS MOEDAS PROMETE "TENTAR LUTAR" PELAS LIGAÇÕES FERROVIÁRIAS A BEJA

«O Governo de José Sócrates propôs à troika o encerramento de 794 quilómetros de vias-férreas com particular incidência no Norte e no Alentejo. De acordo com o Jornal “Público” o estudo realizado à revelia da Refer, por uma equipa conjunta do Ministério das Finanças e do Ministério das Obras Públicas e Transportes, prevê o fecho da Linha do Alentejo entre Casa Branca e Ourique numa extensão de 116 quilómetros. Beja ficaria assim sem comboios. Carlos Moedas, candidato do PSD por Beja nas últimas legislativas e actual Secretário de Estado Adjunto do Primeiro -ministro, afirmou à Rádio Pax que desconhece o estudo e por isso não se pronuncia sobre o mesmo. O governante entende que “é muito importante para o Alentejo ter ligações ferroviárias ao centro do país, sobretudo a Lisboa” e prometeu, como Português, “tentar lutar para que isso [ligação ferroviária a Beja] não desapareça”.»

Fonte: Rádio Pax

segunda-feira, 4 de julho de 2011

DEPUTADOS DO PSD QUEREM CONHECER OS ESTUDOS SOBRE A LINHA OESTE:


"Na primeira da reunião do novo Parlamento e face a notícias recentes que dão conta de um estudo realizado pelo anterior Governo do PS que foi entregue troika e no qual se preconiza o fim da linha ferroviária do Oeste, os deputados do PSD eleitos por Leiria apresentaram um requerimento ao novo Governo solicitando informações detalhadas sobre o documento. Recorde-se que notícias recentes dão conta que o anterior Governo de José Sócrates entregou à troika um estudo que propõe fecho de 800 km de linha férrea e na prática deixa a rede ferroviária circunscrita basicamente ao eixo Braga-Faro, Beira Alta e Beira Baixa. Deste modo, as restantes linhas seriam amputadas ou desapareceriam mesmo e capitais de distrito como Beja e Leiria ficariam sem comboios se este plano fosse aplicado.
Deste modo, as restantes linhas seriam amputadas ou desapareceriam mesmo e capitais de distrito como Beja e Leiria ficariam sem comboios se este plano fosse aplicado. No requerimento dirigido ao novo Ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, os parlamentares referem que o estudo foi realizado à revelia da Refer, por uma equipa conjunta do Ministério das Finanças e do Ministério das Obras Públicas e Transportes, e no qual se concretiza o fim das linhas que até agora estavam encerradas e outras à espera de obras de modernização, num total de 794 quilómetros de vias-férreas, com particular incidência no Norte e no Alentejo, mas desta vez incluindo algumas linhas do litoral, como a própria Linha do Oeste, que seria encerrada entre Louriçal e Torres Vedras (127 quilómetros). Note-se que o documento foi apresentado à troika como uma medida eficaz de redução da despesa pública, uma vez que tem um forte impacto simultâneo nas contas da Refer e da CP, embora a administração da Refer não subscreva esta visão sobre a ferrovia portuguesa e que tem em cima da mesa um documento de trabalho - ainda não terminado - com uma proposta de cortes mais modesta. Na proposta da Refer a linha do Oeste continua a constituir uma aposta estratégica, na linha do preconizado pelos deputados do PSD nas últimas eleições de 5 de Junho. Neste particular, os deputados referem que a Linha do Oeste serve de alternativa à Linha do Norte e recordam que havia a promessa da sua modernização, dado tratar-se de uma linha que atravessa uma das regiões do país com maior densidade populacional, forte potencial económico e turístico, unindo um corredor que contém Torres Vedras, Caldas da Rainha, Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz e Coimbra. "Um corredor que tinha tanto potencial em termos de mobilidade que justificou a construção de duas auto-estradas (A8 e A17)", rematam os parlamentares. Deste modo, os deputados eleitos por Leiria solicitam ao novo Governo toda a informação disponível sobre o documento entregue à troika, bem como querem ter acesso ao estudo realizado pela Refer sobre a avaliação feita à rede ferroviária nacional, em particular conhecer com maior detalhe os fundamentos que justificam a plena manutenção e modernização da linha do Oeste
."

domingo, 3 de julho de 2011

TROÇOS FERROVIÁRIOS COM OBRAS PARADAS



Em quatro dos troços ferroviários do país, cuja circulação foi suspensa para obras por parte da Refer, os trabalhos estão parados ou nem sequer começaram.
As linhas do Corgo (Vila Real), Tâmega (Amarante), o Ramal da Figueira da Foz e o troço Guarda – Covilhã (na linha da Beira Baixa) deveriam ter obras de reparação mas nos locais não se vê qualquer trabalho nas vias.

E no planeamento da Refer, que não quis prestar esclarecimentos sobre esta matéria, não consta intervenção nestas vias.

A Linha do Alentejo, cujo futuro tem estado em risco segundo alguns estudos, tem obras previstas para 2012para “melhorar as condições de circulação e aumentar o nível de segurança”.

Nos documentos divulgados na página da Internet da REFER estão registadas nas «principais intervenções programadas» para 2012 a substituição de carris e travessas nas estações de Cuba e Vila Nova da Baronia, no troço Casa Branca-Beja. Outro trabalho programado para o troço Beja-Castro Verde é a substituição de carris e travessas.

A REFER escusou-se a fazer qualquer comentário acerca dos troços actualmente encerrados para obras, enquanto a CP considera o «Directório da Rede como um referencial nesta matéria» que indica as «intervenções à infra-estrutura programadas».

«Não obstante, a REFER e a CP realizam pontos de situação regulares no que concerne os prazos das obras com concretização confirmada ou em curso», concluiu a resposta da CP, sem indicar quaisquer outras informações.

No mapa ferroviário do país, o serviço Intercidades (de Lisboa a Évora e a Beja) da Linha do Alentejo está suspenso devido a obras da REFER no troço Bombel/Vidigal-Évora.

As linhas do Tâmega, entre a Livração e Amarante, e do Corgo, entre Vila Real e a Régua, foram encerradas em Março de 2009 pelo Governo PS, que alegou razões de segurança.

Os troços deveriam ter sido alvos de investimentos na ordem dos 30 milhões de euros, reabrindo até ao final de 2010, Porém, as obras pararam após o desmantelamento dos carris, ficando no lugar da linha férrea um estradão de terra batida.

Já entre a Figueira da Foz e a Pampilhosa, outro dos troços encerrados, o transporte dos utentes é feito em autocarro.

A linha foi encerrada por questões de segurança há mais de dois anos, em Janeiro de 2009, e a reabertura estava agendada, após obras de requalificação, para o corrente ano. Mas os trabalhos foram suspensos e assim continuam, devido à redefinição de investimentos no âmbito dos Planos de Estabilidade e Crescimento.

No Tua, a barragem vai submergir 16 quilómetros da linha, que se encontra desactivada há dois anos e meio, depois de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais.

Em troca da barragem serão investidos 35 milhões de euros para criar um novo plano de mobilidade na zona que implica um pequeno troço de via-férrea da estação do Tua ao paredão, um funicular, dois barcos para levarem os passageiros até à Brunheda e comboio até Mirandela.

Em Janeiro, o administrador da CP, Nuno Moreira, afirmava que os comboios não voltariam a circular na Linha do Tua porque a empresa não pretende assegurar «indefinidamente» transportes alternativos às Linhas do Corgo e Tâmega, que custam anualmente 221 mil euros.

Na Beira Baixa, a CP anunciou, em Março, estar a estudar «um novo modelo de exploração» da linha, na sequência da electrificação de todo o percurso ferroviário entre Castelo e a Covilhã, obras que devem ficar concluídas no verão. No entanto, as obras nesse local continuam paradas.

Fonte: Lusa/SOL