“Queremos o comboio” foram as palavras mais ouvidas ontem ao final da tarde na concentração em defesa das ligações ferroviárias directas a Lisboa. Esta iniciativa foi organizada pelo Grupo de Trabalho criado pela Assembleia Municipal de Beja, composto por membros da Assembleia e do Grupo de Cidadãos constituído no seio da Associação de Defesa do Património de Beja. No largo da CP, apesar da chuva, estiveram centenas de pessoas vindas de vários pontos do Alentejo, assim como autarcas, deputados e líderes partidários.
Florival Baiôa, presidente da Associação de Defesa do Património de Beja (ADPB) defendeu que é necessário “modernizar” os comboios e as linhas para que existam “mecanismos de desenvolvimento económico, social e cultural”. O mesmo responsável considera que para o País se desenvolver com “harmonia e equilíbrio é preciso olhar para o interior”.
Bernardo Loff frisou que as ligações ferroviárias directas para Lisboa são “essenciais”. O presidente da Assembleia Municipal apontou o comboio como um meio para “combater o isolamento do interior”. Bernado Loff classificou ainda este meio de transporte como mais económico e ecológico do que o rodoviário.
No dia em que se assinalaram os 147 anos da abertura da linha de comboios do Sul o presidente da Assembleia Municipal de Beja pediu como presente à CP a manutenção da ligação directa Beja-Lisboa-Beja.
A concentração terminou com a população a cantar os parabéns e a degustar o bolo do aniversário da linha.
Fonte: Rádio Pax
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
BEJA: "QUEREMOS O COMBOIO"
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